Preços dos produtos mais consumidos na Páscoa tendem à estabilidade ou leve queda
Compartilhar no Facebook Compartilhar no TwitterEstudo realizado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) indica que os produtos mais consumidos na Páscoa estão com os preços em desaceleração, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar da persistência da inflação, os preços para o grupo alimentação no domicílio têm apresentado trajetória mais estável do que o de alimentação fora do domicílio, o que sugere maior possibilidade de as comemorações da data acontecerem em casa. Assim, produtos como bacalhau, chocolate, vinho, massa fresca, pescada e bombom tendem a apresentar menor aceleração nos preços até a Páscoa ou mesmo, em alguns casos, uma leve redução.
A Páscoa é a terceira data mais importante para o varejo de alimentos, atrás do Natal e Black Friday. A data costuma elevar o ticket médio em 14% em relação ao mês anterior. Segundo levantamento da APAS, esse histórico e a redução dos índices de desemprego apresentados no início do ano, fez com que 37% dos empresários do setor supermercadista ficassem mais otimistas em relação às vendas da Páscoa deste ano em relação às do ano passado, enquanto 45% acreditam que o desempenho será semelhante ao de 2021. Os ovos estão até 40% mais caros em relação a 2021, mas a estimativa do setor supermercadista é de um aumento de 36% nas vendas de chocolates na Páscoa deste ano.
“Em um setor competitivo como o supermercadista, sai na frente aquele que consegue negociar os melhores preços com os produtores, fornecedores e a indústria de modo geral. Essa capacidade de negociar, aliada ao mix de marcas e produtos disponíveis ao consumidor, reduz o impacto da inflação no bolso do consumidor”, avalia Ronaldo dos Santos, presidente da APAS.
Vendas por produto
Neste ano, diversos supermercados estão mudando a configuração das ofertas de Páscoa, reservando espaços menores para as parreiras de ovos de chocolate, com apresentação de produtos menores (mais ovos de 250g, contra os de 500g a 1kg do ano passado), além de maior disponibilização de chocolates e bombons.
Os minimercados e lojas de proximidade (mercados de vizinhança) devem ofertar ovos de Páscoa como compra de emergência, apresentando ao cliente um reforço no mix das barras e caixas de chocolate. “O pequeno espaço disponível faz com que os gestores desses mercados sejam muito objetivos na escolha e na apresentação de seus produtos aos consumidores”, explica Diego Pereira, economista da APAS.
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