Para oferecer um inverno com mais dignidade para as famílias em situação de vulnerabilidade de Sumaré, equipes do Fundo Social de Solidariedade (Funssol) e Secretaria de Inclusão Social confeccionam toucas de pano para distribuição a quem mais precisa. O projeto é idealizado pelo Funssol e faz parte da ampliação das ações de acolhimento e assistência.

As toucas compõem as sacolas solidárias, uma adaptação da Boutique Solidária. Juntamente com roupas e agasalhos doados pela população e que foram triados e higienizados, as toucas são montadas nas sacolas – confeccionadas pelo próprio Fundo Social e por meio de doações recolhidas pela Receita Federal – e entregue para as famílias em situação de vulnerabilidade por meio dos CRASs (Centros de Referência em Assistência Social) da cidade.

Elas também fazem parte dos kits distruibuídos para as pessoas em situação de rua que se recusam a ir para a Casa de Acolhimento da Prefeitura, um projeto existente desde 2017. Diariamente as equipes de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Municipal, secretarias municipais de Inclusão Social, Saúde e Segurança Pública realizam rondas e orientam essas pessoas sobre a importância da transferência para os abrigos. Para as pessoas que insistem em ficar nas ruas, são entregues kits com asagalhos, cobertores, touca e alimentação.

 “Trabalhamos com o objetivo de acolher e levar dignidade a quem mais precisa. Desde o início do inverno ampliamos nossas ações de assistência, intensificando o monitoramento das famílias que mais precisam e o trabalho de orientação e encaminhamento das pessoas em sitação de rua para a Casa de Acolhimento, porém, encontramos muita resistência. A confecção das toucas faz parte dessas ações, que visam zelar pela saúde e contribuir para um inverno com mais conforto”, explicou a presidente do Fundo Social, Mara Dalben.

“Nossas equipes trabalham com muita responsabilidade para ofertar dignidade e auxílio para quem mais precisa. Nossas ações ocorrem durante o ano todo, porém com as quedas nas temperaturas, é necessário que ampliemos o trabalho, intensificando os cuidados e o acolhimento institucional para que as pessoas em situação de vulnerabilidade se sintam acolhidas e amparadas. Acolher é oferecer o apoio necessário e despertar o desejo de uma nova história, onde homens e mulheres são protagonistas da própria vida!”, disse o prefeito Luiz Dalben.

Os CRASs monitoram o ano todo as famílias em vulnerabilidade, porém, caso alguma família ou pessoa necessite de alimentação, agasalhos ou cobertores, deve procurar a unidade mais próxima de sua residência para atendimento. A população também pode ajudar e acionar o 199 caso presencie ou conheça algum morador que necessite de auxílio imediato.

Já para as pessoas em situação de rua, o projeto que oferece assistência existe desde 2017, com a parceria com a Casa de Acolhimento Resgatar, localizado na região central. Além disso, a Prefeitura também implantou o Alojamento Provisório no Jardim Alvorada. No local, os usuários têm acesso ao abrigo, orientações quanto à higiene e autocuidado, refeições balanceadas e ainda podem cumprir o isolamento social caso a contaminação pelo coronavírus já tenha ocorrido. Elas também recebem acompanhamento técnico especializado e particularizado, têm as documentações regularizadas, são inseridas no Cadastro Único e encaminhadas para serviços de saúde, educação e capacitação profissional.

Os serviços de abordagem são permanentes, realizados por equipes formadas por psicólogos, assistentes sociais e educadores sociais. A Secretaria Municipal de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social realiza essas as ações por meio do SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social). Por média, cerca de 100 pessoas são abordadas por mês, aceitando ou não permanecer nos abrigos ou ter uma rápida passagem, apenas para se alimentarem ou protegerem das ruas. Porém, diante das quedas nas temperauras, o trabalho é intensificado, com visitação in loco das pessoas na rua, distribuição de kits e orientações sobre a importância da ida para os abrigos.  Infelizmente, mesmo com todos os esforços por parte das equipes, a cada abordagem o número de pessoas que aceitam a transferência é mínimo.

O ingresso nos abrigos é realizado pelo SEAS, por meio de solicitação da Rede Socioassistencial ou de munícipes. Para contato telefônico, os números são (19) 3803-4701 ou (19) 98723-0698, as segundas, quintas e sextas-feiras, das 8 às 17 horas. As terças e quintas-feiras, o horário de atendimento é das 10 às 20 horas.

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